Bares e restaurantes da Região de Campinas que vão abrir no Carnaval esperam faturar mais que em 2023

A expectativa dos bares e restaurantes para o Carnaval é positiva, e os dias de folia devem contribuir para o lucro no setor: segundo pesquisa nacional da Abrasel realizada com empreendedores da área de abrangência da Regional Campinas – cerca de 50 municípios -, 82% esperam faturar mais que em 2023 (o percentual é superior à média nacional, de 75%. O levantamento indicou que a média de aumento no faturamento esperado é de 12% em relação ao ano passado e 16% em comparação a um fim de semana normal.

A pesquisa ainda trouxe informações sobre o grau de importância que o Carnaval terá para os estabelecimentos: 29% dos estabelecimentos que vão abrir no Carnaval dizem que a data é extremamente importante/muito importante no faturamento.

Para o presidente da Abrasel Regional Campinas, Matheus Mason, a expectativa positiva para o setor em função da data é reflexo do atual cenário econômico favorável no Brasil. “A data do Carnaval é muito importante, principalmente para os bares, e todos eles se preparam para receber os foliões e trabalhar com eles de uma forma muito positiva”, diz. “O importante é todo o regulamento que a prefeitura constrói para a segurança dos foliões no Carnaval, que não restringe as atividades, não limita os horários de funcionamento e permite que o setor consiga alcançar esse faturamento e recuperar o prejuízo que ainda afeta grande parte do nosso setor”, completa.

Em dezembro, 18% das empresas tiveram prejuízo

A pesquisa ainda traz informações sobre o faturamento do setor em dezembro de 2023. A taxa de estabelecimentos da Regional Campinas operando sem fazer lucro foi de 18% fizeram prejuízo em dezembro, 26% das empresas ficaram em equilíbrio e 56% tiveram lucro no mês de Dezembro de 2023. das empresas têm dívidas em atraso. Dessas, 86% devem impostos federais, 43% serviços públicos (água, gás, energia elétrica), 39% impostos estaduais, 24% taxas municipais, 24% fornecedores de insumos, 24% empréstimos bancários, 19% devem encargos trabalhistas e outros 14% estão com o aluguel atrasado.

Publicado às 11h38

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