Mesmo positivo, emprego formal de abril registra tímida expansão em Campinas e na RMC

Na avaliação do economista da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Laerte Martins, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) demonstram que o emprego está se expandindo de maneira desacelerada, o que é ruim para o combate ao desemprego atual. 

Campinas registrou apenas a abertura de 203 vagas de trabalho com carteira assinada em abril de 2021. No primeiro quadrimestre do ano foram criados 7.439 postos. No entanto, na comparação com abril de 2020, quando o saldo foi de 9.814 demissões devido à pandemia da Covid-19, a expansão é de 4.834,5%, conforme avaliação feita pelo diretor do Departamento de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Laerte Martins com base nos dados fornecidos pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) registrou a geração de 2.228 postos em abril e, no acumulado do primeiro quadrimestre, foram abertas 25.846 novas vagas com registro em carteira. Na comparação com abril de 2020, quando foram demitidos 23.058 na região devido à pandemia da Covid-19, essas pouco mais de duas mil vagas representam uma expansão de 1.134,9%. 

No primeiro quadrimestre, na RMC, Holambra foi a que registrou o melhor índice, de 8.36%, com 2.209 admissões e 1.397 desligamentos, seguida por Monte Mor (5,9%, com 879 contratações e 616 demissões) e por Artur Nogueira (5,3%, sendo 1.453 novas vagas contra 1.037 dispensas). O percentual de Campinas ficou em 1,96% no quadrimestre, com 62.546 admissões e 55.107 demissões. No acumulado dos últimos 12 meses - maio de 2020 a abril de 2021 - o melhor índice foi o de Monte Mor (12,67%, com 5.478 admissões e 4.171 demissões), seguido por Nova Odessa (11,6%, sendo 10.666 novas vagas contra 8.510 encerramentos de contratos de trabalho) e por Holambra (8,83%, com 4.559 contratações e 3.705 dispensas). O índice de Campinas foi de 3,32%, com 158.576 postos abertos e 146.178 fechados.

Apesar do saldo positivo no acumulado de janeiro a abril de 2021 (25.846 postos, o equivalente a 6.462 contratações por mês), se comparado ao acumulado no período de janeiro a março deste ano, verifica-se uma queda de 17,92%. “Isso demonstra que o emprego está se expandindo de maneira desacelerada, o que é ruim para o combate ao desemprego atual”, avalia o economista. 

Em nível nacional, segundo o Novo Caged, o emprego formal de abril de 2021 apresentou o saldo de 120.935 novos postos de trabalho. No acumulado do ano (janeiro a abril de 2021) foram geradas 957.889 vagas, resultado das 6.406.478 admissões e das 5.448.589 demissões. Os segmentos que mais geraram postos de trabalho foram os de Serviços (57.610), Construção Civil (22.224), Indústria (17.791) e Agropecuária (11.145).

Publicado às 11h34

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