O que as olimpíadas podem ensinar a empreendedores?

Aproveitando o momento, devemos tentar compreender o que as olimpíadas podem ensinar a empreendedores.

Você já parou para pensar no que as olimpíadas podem ensinar a empreendedores?  

Se você pretende inovar e empreender, é importante aprender por todos os lados, e nisso dá para incluir o que as olimpíadas podem ensinar a empreendedores. 

Como as olimpíadas podem ensinar a empreendedores?

São mais de 11 mil atletas representando mais de 200 países, que disputam o ouro nas 46 modalidades dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. 

Mas qual o contexto para falar sobre os jogos olímpicos, e o que as olimpíadas podem ensinar a empreendedores? 

Em primeiro lugar o fato de estarmos no ano de 2021, e as olimpíadas serem de 2020. 

É dispensável dizer que o atraso em um ano ocorreu devido à pandemia de Coronavírus, que afetou fortemente o evento. 

A manutenção da marca Tóquio 2020 traz toda a representatividade histórica que esse momento guardará em seus anais. 

A realização dos jogos de Tóquio representam a garra e a superação que a humanidade possui para transpor os obstáculos. 

Não somente no Brasil, mas em vários países do mundo, atletas sofreram diversos problemas causados pela pandemia.  

Entre eles: 

- Ansiedade; 

- Pressão psicológica; 

- Ausência de treinos e competições preparatórias; 

- Manutenção do peso; 

- Constância da performance.   

Essas são algumas das dificuldades enfrentadas pelos competidores, e isso já é suficiente para refletirmos em como as olimpíadas podem ensinar a empreendedores. 

Cada um desses pontos fala de superação, de incerteza, de luta, de dor, de sofrimento, e da vontade de desistir.  

Habilidades comportamentais do empreendedor

Quantas vezes o empreendedor passa por processos semelhantes, como ansiedade, pressão psicológica e ausência de preparação? 

Em quantas outras incontáveis situações o empreendedor precisa manter o seu negócio performando com excelência, mesmo sem capacidade para tal? 

As olimpíadas podem ensinar a empreendedores sobre arriscar-se, sobre não desistir, e sobre ter resiliência.   

O empreendedor é um profissional dotado dessas capacidades, e deve desenvolver essas habilidades constantemente. 

Assim como um atleta olímpico, o empreendedor também precisa entrar em campo, quadra, ou arena preparado para a competição.

Os desempenhos de um atleta e de um empreendedor são profundamente influenciados pela qualidade de sua saúde mental e psíquica.

Se o atleta estiver abalado diante de seu adversário, ele perderá a chance de conquistar um lugar no pódio.

Da mesma forma, um empreendedor despreparado ou desavisado pode ruir diante da concorrência.

Dessa forma, ambos acabam não  correspondendo com as demandas da sociedade, seja o público torcedor, seja o mercado.

E aí entra uma questão fundamental: o que move você? Qual o propósito que te leva a fazer o que você faz?

Competências socioemocionais

Analisando os muitos atletas, nas diversas modalidades, percebemos que cada um deles dispõe de uma habilidade diferente.

Enquanto uns necessitam de mais força e mobilidade corporal, outros precisam de foco e concentração.

Assim ocorre também nos mais variados segmentos do empreendedorismo, que atendem às mais diferentes demandas.

As olimpíadas podem ensinar a empreendedores sobre as inúmeras habilidades que devemos ter para empreender.

Quero citar dois exemplos completamente diferentes, de duas medalhistas olímpicas: Simone Biles e Ana Marcela Cunha.

A supercampeã Simone Biles foi medalha de ouro nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, e bronze em Tóquio 2020.

A medalha de bronze veio de uma prova executada por Biles nas finais do torneio da Trave, uma modalidade da ginástica artística.

A prova aconteceu depois que a atleta, considerada a melhor do mundo na atualidade, desistiu de competir em outras três finais olímpicas.

Simone Biles alegou dois motivos para tomar a decisão: cuidar de sua saúde mental, e não prejudicar o time.

Ana Marcela Cunha iniciou a prova da Maratona Aquática 10Km como uma das favoritas, e confirmou o primeiro lugar no pódio.

A brasileira nadou em mar aberto por 1 hora, 59 minutos e 30 segundos até alcançar a medalha de ouro.

Os dois casos nos revelam como as olimpíadas podem ensinar a empreendedores sobre coragem, resiliência e saúde mental.

Essas são algumas das muitas características que tanto atletas olímpicos de alto rendimento, como empreendedores devem possuir.

Simone Biles e Ana Marcela Cunha têm muito a ensinar para os que se arriscam no empreendedorismo.

A ginasta nos mostra que nem sempre você precisa ser o melhor, e retroceder também é avançar.

Já Ana Marcela Cunha, com todo o seu foco, determinação e garra prova que coragem, paciência e muito treino trazem resultados.

O empreendedor precisa ter foco e coragem, mas habilidades como humildade e resiliência também são fundamentais.

Existem muitas outras coisas que as olimpíadas podem ensinar a empreendedores, mas trabalhar as competências socioemocionais é uma das lições mais importantes.

Ibraim Gustavo é jornalista, escritor e educador, Pós-graduado em MKT e MBA em Comunicação e Mídia

Publicado às 9h15

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