O ano de 2.022 é de Copa do Mundo, mas, para nós, o que interessa é o esporte amador, afinal, é isso que realmente vivemos. Em conversa com alguns dirigentes e participantes do esporte amador coletivo de Serra Negra, a decepção de nenhuma competição ter acontecida é evidente.

Aliás, o esporte coletivo, tanto para quem usa os espaços públicos, ou particulares de Serra Negra foi o mais prejudicado. Não que houve protecionismo, por parte de alguém, porém, numa linha de raciocínio de uma cidade que teve um protocolo um pouco mais rígido do que nas outras cidades, vejo como natural a mesma linha de conduta para a administração esportiva.

A Covid-19 já é parte do nosso dia a dia. Ela não sumirá do Planeta, porém, com os avanços, entendo que fará parte do nosso dia, assim como outras doenças respiratórias que podem ter casos leves, médios, internações e óbitos.

Muito mais importante de competições, será a retomada da formação de novos esportistas. Nosso futebol está cada dia mais envelhecido e com menos equipes. Hoje mesmo, dificilmente há equipes da Zona Rural, ou vinculadas a bairros, pois, uma das grandes sacadas dos anos 1.980 e 1.990, eram as atividades descentralizadas, que colocavam a comunidade de um bairro para se organizar, torcer e jogar.

Uma frente que pouquíssimas cidades da região tem buscado são a do esportes eletrônicos. É inadmissível negar o crescimento deste grupo que na nossa região tem jogadores que disputam até competições mundiais. 

Moisés de Camargo é jornalista e editor do Circuito de Notícias

Publicado às 17h56