Marco Bueno comenta campanha para deputado estadual

Foram 12.631 votos em 85 cidades do Estado de São Paulo. Em 2.022, Marco Bueno, ex-vereador de Serra Negra e duas vezes postulante ao Palácio das Águas, em 2.016 e 2.022, estreou num voo em busca de uma cadeira à Alesp.

A redação do www.circuitodenoticias.com.br conversou com o presidente do Republicanos na cidade sobre suas impressões e próximos passos. Confira

CN - Como você avaliou a sua candidatura nesta eleição?

MB - Creio que todas as pessoas que iniciam um projeto fazem antes um planejamento. Esse planejamento foi feito e metas estabelecidas. A primeira meta era a de divulgar o meu nome e as minhas ações para além de Serra Negra, e isso foi realizado com sucesso. Estimávamos uma quantidade de votos, considerando que essa era minha primeira candidatura ao legislativo e essa quantidade foi alcançada e superada. Percebemos que aqui em Serra Negra, que é a minha base eleitoral, o carinho e a receptividade que as pessoas tiveram comigo e com minha equipe foram excepcionais! Sempre fomos bem recebidos por onde passamos e então, respondendo sua pergunta, posso avaliar que a minha candidatura foi muito promissora e, considerando que foi a primeira, vejo que obtivemos sucesso.

CN - O que pôde mostrar para a população?

MB - Mostramos fundamentalmente que a população não precisa mais ficar refém de grupo nenhum, por mais poderoso que ele seja, e que há opções que podem fazer muito mais pela população sem obrigá-la a nenhuma contrapartida. A mensagem que procuramos passar é que o político está aí para servir a população - e não o contrário! - como estamos, infelizmente, acostumados a ver.

CN - Quais as principais necessidades que ouviu dos moradores de Serra Negra e Circuito das Águas Paulista?

MB - O que infelizmente ouvimos por onde passamos é que ainda impera o medo de represálias e com isso as pessoas não podem se manifestar livremente. Inclusive, chegou ao nosso conhecimento, que houve ligações para a população informando que benefícios sociais seriam cancelados caso um determinado candidato não se elegesse. Estamos em posse desse material e tomaremos as providencias cabíveis para que isso não se repita e que os responsáveis sejam punidos.

Falando especificamente de Serra Negra, ouvimos muitas pessoas se queixando que estão cansadas com os políticos de sempre limitarem o progresso de nossa região visando criar uma sensação de “dependência” para que assim se mantenham no poder. Veja que praticamente não temos indústrias em nossa cidade e a consequência disso é a escassa oferta de empregos, baixos salários, e o pior: somos obrigados a vermos nossos filhos partirem daqui para longe em busca de melhores oportunidades profissionais. Então vejo que, de fato, há uma coerência da população quando ela diz que os políticos de sempre não buscam fazer a cidade progredir, se limitando a recapearem algumas ruas em épocas de eleição para mostrar serviço. Isso precisa acabar!

Uma outra queixa constante é quanto a área da Saúde, onde não temos investimentos para buscarmos nossa autossuficiência nessa área (e incrivelmente somos conhecidos como a “Cidade da Saúde”!). Isso faz com que nossa população tenha a necessidade de se deslocar por centenas de quilômetros para buscar seu tratamento e muitas vezes essas mesmas pessoas são “esquecidas” por diversas horas nas unidades de saúde remotas. É uma verdadeira crueldade o que fazem com nossa população.

Quanto aos demais municípios da região, a queixa principal é a de promessas não cumpridas e a falta de investimentos em infraestrutura.

CN - Qual será seu posicionamento para o segundo turno no Governo do Estado e Federal?

MB - Meu posicionamento é bem pragmático e técnico, além de envolver também valores éticos: Para o governo federal apoiarei o Bolsonaro e para o governo estadual apoiarei o Tarcísio e a razão é bem simples:

Inicialmente, em se tratando de governo federal, por uma questão de obviedade, honestidade e decência, não devemos votar em ex-presidiários que afundaram a nação no maior esquema de corrupção da história brasileira, gerando quase o mesmo número de desempregados que uma pandemia gerou. O Bolsonaro não está livre de defeitos, cometeu erros, mas ainda assim ele representa o sentimento de antagonismo à “cleptocracia” institucionalizada nos governos de esquerda, criminalmente conduzidos pelo Lula. Então, acima de o apoio ser ao Bolsonaro, o meu posicionamento é anti-Lula, até porque não concordo com as ideias dele e da esquerda, como, por exemplo, a desmilitarização da Polícia Militar, a liberação das drogas, a liberação do aborto, a não-prisão em segunda instância, o consentimento com diversos crimes e criminosos e por aí vai.

CN - Você dobrou com o deputado federal reeleito Marcos Pereira. Como será o seu relacionamento daqui para a frente, a favor de Serra Negra?

MB - Como sempre foi: de apoio às demandas da população. Poucos sabem, mas, mesmo com o grupo adversário no poder, eu fiz a interlocução com o gabinete do deputado federal Marcos Pereira, presidente do meu partido (Republicanos) para a liberação de verbas para a nossa cidade. Faço isso pois não sou da velha política onde, quando você não está no poder, faz de tudo para prejudicar o adversário, atingindo principalmente a população. Não penso dessa forma e meu desejo e minha história sempre foram de atendimento à sociedade, e assim continuará!

CN -  Como você vê esse resultado das urnas de Serra Negra refletir numa possível candidatura ao Executivo Municipal, em 2.024?

MB - Vejo que cada eleição tem suas peculiaridades e particularidades de acordo com o momento. Entendo que o bom desempenho de meu nome nessa eleição ao legislativo certamente alavancou uma possível candidatura futura. Mas isso é algo que resolveremos internamente, junto com meu grupo e, havendo consenso, o nome a ser lançado assim o será através dos trâmites partidários legais, respeitando a legislação vigente.

Entretanto, detectamos que há em Serra Negra um certo movimento para que o grupo atualmente no poder busque se manter através do “racha” da oposição. A ideia, embora imoral e carente de ética é simples: Basta colocar alguém que diz ser oposição e eis que os votos opositores se dividem e o grupo da situação vence e permanece encostado no poder por mais algum tempo. Vejo que a população tem que ficar “ligada” nesses candidatos aproveitadores que só aparecem de 4 em 4 anos com o único objetivo de rachar a oposição para manter o candidato da situação no poder. O único intuito de pessoas assim é o de enganar a população e devemos repudiar a todos aqueles que tentam nos enganar.

CN - Durante a campanha, aconteceram muitas críticas suas com relação aos prefeitos da região. Acredita que foi positiva essa atitude?

MB - Creio que as críticas são oportunidades de observação de onde pode-se melhorar a gestão. Há críticas construtivas e críticas não-construtivas. O ponto de reflexão é “será que se houve críticas não-construtivas elas foram merecedoras?”. O gestor que não consegue lidar com críticas não pode ser considerado um gestor, e a vida pública, portanto, não é uma opção para ele.

CN - Fique à vontade para complementar com suas palavras sobre o que foi essa campanha.

MB - Eu só tenho a agradecer por todo o apoio que a população da região forneceu a mim. De minha parte continuarei lutando por aquilo que acredito e podem ter certeza que lá na frente o medo de represálias, de perseguições, tramoias e falcatruas serão meramente más lembranças da velha política enterradas no passado que, se Deus permitir, nunca mais voltarão. A renovação acontece a cada dia e ela irá em breve se consolidar e se tornar realidade. O medo não vencerá a vontade de prosperar e a velha política irá ruir pois que ela não encontra mais respaldo na sociedade atual. Deixo aqui o meu até breve!!!!

Publicado às 14h52

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