A Indústria 4.0 e as preocupações do profissional para entrar no novo mundo

Se você já ouviu falar nos termos robótica, inteligência artificial, blockchain, Internet das Coisas (IoT), computação em nuvem, e tudo isso no contexto do mercado de trabalho, então você já ouviu falar em Indústria 4.0, ou Quarta Revolução Industrial.

No contexto da indústria 4.0, a expansão da tecnologia e das ferramentas digitais e virtuais têm possibilitado inúmeras - e impensáveis, até então - formas diferentes e revolucionárias de se trabalhar e exercer uma tarefa.

A indústria 4.0 na aplicação prática da vida

A Quarta Revolução Industrial é cada vez mais percebida dentro dos mais variados contextos e áreas: educação, saúde, engenharia e entretenimento, por exemplo.

Na educação, por exemplo, a Indústria 4.0 tem tido grande relevância no conteúdo, ou seja, nos currículos escolares, com a introdução de disciplinas voltadas ao tema, como robótica, maker e programação.

Mas não somente no conteúdo das disciplinas de sala de aula, a indústria 4.0 tem tido penetração fundamentalmente na forma, com a transformação da apresentação e delivery das aulas, dentro da escola (no ensino presencial), no EaD, e no ensino híbrido.

A telemedicina, existente em alguns países do mundo há alguns anos, vigora no Brasil desde o início da pandemia em 2020, e tem sido a fórmula que muitos médicos, clínicas e hospitais têm encontrado para exercer os atendimentos com segurança, agilidade e praticidade para todos os envolvidos.

Desde a primeira consulta, passando pelo retorno, os exames e até a emissão do receituário, a Indústria 4.0, com suas tecnologias agregadas, têm possibilitado a expansão da telemedicina no Brasil e no mundo.

Novos materiais e recursos, emprego de alta tecnologia para resolução de  problemas estruturais e cálculos, robôs, Inteligência Artificial e criação de casas, edifícios e cidades inteligentes são alguns dos exemplos práticos da Indústria 4.0 na engenharia e construção civil.

O entretenimento, a cultura e as artes também sofreram profunda influência e passam por constantes processos de transformação e adaptação para serem eficientes e funcionais no século 21.

Desde que o teatro saiu dos palcos e foi parar na tela de cinema, escalando o número de pessoas que poderiam ver a mesma obra produzida apenas uma vez, até o advento da televisão, que levou o cinema (e o teatro) para dentro das casas.

Atualmente, peças de teatro, shows musicais e exposições de museus são realizados à distância, com transmissão online por diversas plataformas e redes sociais, e muitas vezes com o uso da tecnologia para uma experiência mais imersiva para o usuário.

Sem falar nas plataformas de streaming, como Netflix, Prime Video e Freestory, com suas incontáveis produções voltadas para informação e entretenimento, sejam filmes, séries, documentários, músicas e podcasts, entre outros.

Os empregos na Indústria 4.0

Quanto mais o tempo passa, mais a evolução toma conta da vida do homem, entrelaçando-se à ele e fazendo parte da sua vida.

Em 1760 deu-se a Primeira Revolução Industrial, que transformou o trabalho do homem, criando o sistema fabril mecanizado. Foi a primeira vez que o homem viu o posto de trabalho ser praticamente dizimado, e sua força ser substituída por uma máquina.

Outras duas revoluções no campo da indústria, do mercado de trabalho e da vida profissional do homem ocorreram até a chegada da Quarta Revolução Industrial.

Essa revolução, que proporcionou o surgimento da indústria 4.0, acelerou diversos processos, entre eles a substituição cada vez mais rápida e selecionada do ser humano pela máquina, esta cada vez mais inteligente, com o uso de robôs e IA.

É bem verdade que empregos deixam de existir a cada nova fase da humanidade e da expansão tecnológica na sociedade. 

Os estudos apontam que até 2022, 75 milhões de empregos provavelmente irão desaparecer. Enquanto isso, outros 133 milhões surgirão para suprir a demanda do mercado das vinte maiores economias do mundo.

Todavia, é importante que os profissionais estejam preparados para serem absorvidos por esse novo mercado de trabalho, muito mais exigente, desafiador e que demanda novas habilidades e competências.

Ibraim Gustavo é jornalista, escritor e educador, Pós-graduado em MKT e MBA em Comunicação e Mídia

Publicado às 7 horas

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