Novos hábitos são adquiridos após 66 dias

Apesar de cada país se encontrar num estágio diferente do combate ao Coronavírus, o mundo está lidando com a pandemia desde dezembro de 2019. De lá pra cá, muita coisa mudou. O comércio é virtual, o ensino das escolas acontece à distância, o trabalho é remoto. Nossa rotina foi alterada, e estamos nos adaptando aos poucos a ela, até porque, nada muda do dia para a noite, e novos hábitos são adquiridos após 66 dias de vivência.

De acordo com o psicólogo de consumo Paul Marsden, da Universidade de Artes de Londres, normalmente leva pouco mais de dois meses para uma pessoa adquirir novos hábitos e dar continuidade a eles. E esse tema merece atenção quando falamos sobre o comportamento do consumidor.

Novos hábitos também no consumo

Diante do temor de infecção, e também dos riscos de desemprego e diminuição da renda, os compradores estão adquirindo novos hábitos também no consumo, e mudando a forma como compram produtos. 

Há um maior planejamento por parte do consumidor, que está mais atento às recomendações de segurança e saúde, e menos preocupado com a velocidade de entrega do produto.

O Faça Você Mesmo é um desses novos hábitos, e está ganhando cada vez mais espaço, e isso pode ser observado pelo número crescente de pessoas que estão optando por cozinhar em casa, até mesmo como forma terapêutica, como revela a consultoria Nielsen, ou cortando e pintando o próprio cabelo, já que os salões de beleza e barbearias estão fechados, conforme aponta o site de comércio eletrônico Food52.

Novos hábitos são adquiridos após 66 dias, e grande parte deles tende a permanecer no dia-a-dia das pessoas. Então, engana-se quem acredita que esses costumes, adquiridos durante a pandemia, serão extintos após o retorno à normalidade. 

Segundo estudo da Accenture, líder mundial em consultoria de gestão, tecnologia e informação empresarial, grande parte da população pretende manter alguns dos novos hábitos mesmo após esse período.

Aceitar essa mudança de comportamento e saber lidar com esses novos hábitos e padrões de consumo podem ajudar o empreendedor a encontrar saídas para o enfrentamento da crise, mas principalmente para estar preparado para a retomada das atividades comerciais.

Ibraim Gustavo é jornalista, escritor e educador, Pós-graduado em MKT e MBA em Comunicação e Mídia

Publicado ás 11h34

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